sábado, 6 de março de 2010

Namíbia


Localizada entre o deserto do Kalahari e o Atlantico Sul a Namíbia é dos países mais jovens e com maior potencial de todo continente africano,além de possuir uma grande diversidade cultural o país é um verdadeiro oasis para os amantes da fotografia, com paisagens marinhas selvagens,desertos inóspitos,montanhas, cidades coloniais e fauna e flora abundantes.

O clima do país é predominantemente árido e mesmo possuindo um clima tão severo a Namíbia abriga belos parques nacionais como o Etosha National Park no noroeste do país e o Namib-Naukluf Park que fica na zona central.Windhoek capital do país é o principal centro financeiro e administrativo, aqui a mistura de raças e dialetos chama a atenção, a cidade também é ponto de partida para os viajantes que pretendem se aventurar em Swakopmund um dos principais pontos para turismo de aventura de todo continente.

Enfin a Namíbia é desse lugares de sonho, que você se pergunta se realmente existe ou é apenas fruto da imaginação, aqui as paisagens se colidem, experiências se acumulam e o tempo passa devagar, o grande explorador brasileiro Amir Klink que o diga, ele escolheu o porto de Luderitz na costa Central do país para iniciar sua travessia atlantica em 1984, como ele sabe chegar aqui não é nada fácil, mais sair é muito muito mais dificil.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Ilhas Faroe


Esquecidas, a deriva no Atlantico Norte as Ilhas Faroe estão a apenas a algumas horas de voo do Reino Unido, mais ao mesmo tempo estão muito longe dos radares da maioria dos viajantes, 18 ilhas que parecem se encaixar como um quebra-cabeça formam o arquipelago, que mistura a nostalgia do passado com o futuro moderno, cabanas coloridas, igrejas de madeira com teto de capin, contrastam com a renovada malha rodoviária e modernos tuneis que cortam as montanhas que estão por todo lado, ligando até o mais remoto dos vilarejos.



As Faroes são um paraíso para os amantes do trekking, caminhar pelo suas vastas pastagens, atravessar abismos e subir montanhas desgastadas pelo tempo, são um deleite para os poucos que se aventuram por estas bandas, Streymoy maior ilha do arquipelago abriga a capital do pais Torshavn, uma das menores capitais do mundo, a cidade é casa de um terço da população total do pais e chama a atenção pelo seu imponente porto pesqueiro e charmoso centro histórico que fica abarrotado durante a noites do curto verão da ilha.



A Atlantic Airways voa de Londres a Varga (unico aeroporto da ilha), com escala em Copenhagen, a passagem custa em média 350 euros e pode ser comprada no site da cia www.atlantic.fo. Já para se hospedar o Youth Hostel Bladypi é uma ótima opção, o albergue fica no centro de Torshavn, a diária custa 18,00 euros por dia com café da manhã incluso.




quinta-feira, 4 de março de 2010

Turcomenistão


Perdido em meio ao esquecido altiplano da Asia Central, o Turcomenistão é no minimo um destino intrigante para os viajantes, os luxuosos palácios da capital Ashgabat, estatuas de ouro, monumentos em marmore, histórias de peregrinação e ruínas seculares, atraem viajantes em busca de aventura nesse pais de nome tão complicado e de gente tão acolhedora.


Cidades como Misrian e Konian inspiram visões das caravanas que se arrastavam ao longo da Rota da Seda e que lentamente tem seus vestigios apagados pelo implacavel peso do tempo,a moderna e bem ajardinada capital do país, Ashgabat popularmente conhecida como cidade do amor é a porta de entrada para os viajantes e também é o maior expoente da cultura local.No leste do país está localizada sua maior atração, o assombroso deserto de Karakum com suas areias negras, paisagens lunares, sitios arqueologicos, canions coloridos e pegadas de dinossauro, esse lugar mágico deixa de queixo caido até o mais rodado dos viajantes.


Enfim a experiência ao andar por estas bandas é completa, com sua gente simpática e orgulhosa de sua herança nomade o povo é maior riqueza do turcomenistão, as mulheres por aqui se vestem com vestidos coloridos até o tornozelo já os homens cultivam a barba branca reverenciando os anciãos do passado e saudam a todos os turistas com longos apertos de mão.


A xenofobia é o maior problema por aqui, qualquer pessoa com um visto de turista é obrigado a contratar um guia local, viagens independentes não são permitidas pelo governo local, o que restringe muito a vinda de turistas para cá, mais os que o esquecem esse porém e adentram a estas fronteiras vivenciam um destino único que nem o mais ambicioso dos autores é capaz de descrever.